Depois da conquista do tri-campeonato de pré-temporada por parte da Associação Mourisca, e das goleadas com forte odor a Calabote, toda a população Mouriscana ficou inchada e plenamente convencida, que a vitória do troféu da Liga Bejecas seria facilmente conseguida. Não era para menos! Com o Aimanco, o Zé da Maria, o Sabidola e o Coentros, a tombarem nas áreas adversárias de forma exemplar, e, com o auxílio das equipas gatunais na assinalação dos pénaltes-fantasma, parecia que ia tudo à frente com chapa 6… . Parecia que ninguém conseguiria parar o Pardalinhos Mouriscanos! E mesmo quando os jogos estavam difíceis, resolvia-se tudo no túnel (ao intervalo), entre tiros, chapadas, murros & socos, e atitudes intimidatórias e corruptas, contra os furtadores e jogadores adversários. Tudo valia, até mesmo arrancar as bolsas testiculares dos futeboleiros oponentes!
Tudo se encaminhava para este ser o tal famoso clube de recreio-maravilha, que o James Pirelli idealizou há quase 3 décadas atrás, na sua oficina de pneus. O próprio Prexidente do Pardalinhos Mouriscanos, veio auto-elogiar-se publicamente, por ter contratado o melhor treinador de Portucale. O espiaum Pirelli elogiou também as capacidades oratórias de Jasus, considerando-o o melhor metodólogo gramatical do território Luseiro!?!? O Jasus foi, e é, visto no galinheiro, como o novo Madhi (uma espécie de Messias da religião islâmica). Com a chegada do Jasus, até o coração do Ventoinha (alcunha do Pirelli dada pelo seu pai, por ser orelhudo) está a funcionar melhor, pois voltou a ver os jogos dos pardais in loco, algo que já não fazia há 3 anos, devido aos seus problemas cardíacos.
Corria bem a época no Reino das Maravilhas da Mouritânia, até que chegou a jornada 9 da Liga Bejecas, que opôs o Al-Pardhaly ao Sp. de Braga. Todos os holofotes estavam virados para o jogo que opunha o 1º e 2º classificados da liga. O jogo era inédito, porque nunca antes neste milénio, se viu um embate entre os dois primeiros classificados, sem que um deles fosse o FCPORTO.
31/10/2009 - Horas antes do início do jogo, já se ouvia nas imediações do rochedo do Sp. de Braga, o novo cântico dos Mouros Marados dos Chibos Bermelhos : “e vão ser 6…la la la lala la…”. Não sei se a nova cantigola da claque terrorista seria optimismo a mais, pessimismo a menos, ou vice-versa e versa-vice. Ouvindo aqueles cânticos, disse para comigo: 6 é que não vão ser de certezinha absoluta! Não tenho dotes de adivinho ou bidente, nem tão pouco sou o melhor treinador de sofá da actualidade, mas era por demais evidente a improbabilidade do acontecimento dos 6 balázios. A improbabilidade só se converteria em probabilidade, caso o gatuno oficial do jogo fosse tão ou mais corrupto-mirolho que os seus antecessores larapiadores islamitas.
Mais uma vez, estava certo! O resultado do jogo SC Braga – Pardalinhos Mouriscanos, veio dar-me razão! A vitória da equipa da casa por 2-0, demonstrou que apesar de toda a classe, força mental e qualidade técnico-táctica bracarense, estes ainda não possuem recursos suficientes para espetarem meia dúzia de tíbias à Associação Recreativa de Mouros Raquíticos. O resultado foi o mais justo, ainda que o Pardalinhos Mouriscanos tudo tivesse tentado para inverter a superioridade bracarense, sobretudo através das habituais quedas aparatosas do Zé da Maria e do Sabidola, que invariavelmente são provocadas pelas suas próprias sombras raquíticas. Ao intervalo, também tentaram o número do costume, intimidando o adversário, com a bazuca do Mantorras, pontapés, apalpanços gaysianos, notas de 500 euros nos bolsos dos Ladrões de Preto, etc.
Apesar de todas estas situações bélico-cómicas me libertarem doses infindáveis de Dopamina, os momentos após-jogos (e os que antecedem…) do Pardalinhos Mouriscanos são os que me têm proporcionados as maiores gargalhadas da temporada – falo das conferências de mérdia dadas pelo Master & Mister George Jasus. Nesta época, a mensagem mais transmitida pelo Mister Jasus, é a de que o Al-Pardhaly não vai ganhar sempre por 6, 7, ou 8 a zero. Após a derrota do passado sábado (31 de Outubro de 2009), e num castelhano aceitável, voltou a referir o mesmo, acrescentando que “já não há equipas invenciveles”.
Com tanto inchaço hemorroidal gramatical, é caso para dizer: a boca acabou mesmo por morrer pelo peixe, que é como quem diz, pelo peixe acabou por “esticar a bota” a boca. È o chamado peixe-balão, o assassino bocal! Isto independentemente de ser grelhado, assado, estufado ou cozido.