O Tripeiro Conbictu conheceu os castigos atribuídos pelo Conselho de (In)disciplina da Liga de Mouros Ranhosos, aos jogadores Hulk e Sapunaru, através de um programa televisivo da Sic que tinha como comentadeiro, o Jorge Chupista. Devo recordar aos mais esquecidos, que esse comentadeiro e jornaleiro anormalmente imbecil, é o tal que levou na trombeta do nosso seleccionador nacional de futebol (o Professor Carlinhos de Bonifácio Queiroz).
Quando esse programa passou na televisão, encontrava-me na Tasca do Escondidinho a petiscar e a tertuliar com alguns velhos alcoólicos conhecidos. As tertúlias do escondidinho são particularmente interessantes, devido à abrangência e á riqueza cultural dos assuntos e temáticas abordados. Nesse dia, debatíamos acaloradamente os efeitos da delegação de parte da nossa soberania à União Europeia, e, outros assuntos, de carácter eminentemente macro-económicos, como por exemplo, os princípios fundamentais do Keinysianismo, as consequências provocadas pelo desaparecimento da política cambial no contexto geo-económico europeu ou o impacto negativo que a reforma prematura da Cicciolina teve na indústria pornográfica. Na altura do começo do programa televisivo, a tertúlia foi prontamente interrompida para que pudéssemos ouvir atentamente as opiniões e pareceres do comentadeiro sulista sobre as sentenças dos incidentes ocorridos no túnel do Galinheiro, a 20 de Dezembro de 2009. A prédica do programa indiciava também que o néscio Demóstenes iria pronunciar-se sobre as explicações premeditadas e devidamente mediatizadas do Sr. Ricardo Bosta, respeitantes ao caso. Todos os que se encontravam no tasco (“inclusivelmente” os ateístas do dogma futeboleiro) estavam ansiosos para ouvirem aquele pateta a dissertar relativamente ao desfecho do caso que abalou o país durante 2 longos e anedóticos meses. No preciso momento, em que o Jorge Chupista se preparava para abocanhar uma mosca, fez-se um estarrecedor silêncio na Tasca digno de ser incluído nas melhores cenas de suspense dos filmes de Hitchcok. Silêncio esse, que apenas foi suspenso por uma brutal eructação (arroto) do Zé Coveiro. Um tremendo burburinho apoderou-se da sala, podendo-se ouvir alguns comentários, ditos em tom jocoso, a abordar o odor imenso e intenso provocado pelos gases bocais expelidos de forma desprevenida e incauta pelo pobre coveiro de profissão. Aquele bafo mal cheiroso, indiciava a ingestão abusiva de alho e álcool. Tratava-se, portanto, de uma combinação explosiva de palatos! O fedor provocado era de tal maneira intenso, que logo o Zé Coveiro ficou isolado a um canto, numa posição claramente anti-socialite. A Dona Gerturdes, cozinheira afamada da tasca, viu naquela situação, a oportunidade para estrear o stock de máscaras faciais anti-gripe suína (a/h1n1), previamente adquiridas ao vizinho farmacêutico, o Sr. Dr. Toni dos Prozacs. A boa disposição da Dona Gertrudes, faça sol ou faça chuva, seja noite ou dia, Inverno ou Verão, Domingo ou Segunda, final do mês ou início do mês, com um copito a mais ou a menos, é rectilínea como uma barra de ferro do Professor Alexandrino. A analogia da eructação com a putativa pandemia - instituída pelos interesses da sempre inovadora indústria farmacêutica, mestre na criação de novas enfermidades e novos fármacos (muitas vezes, nem se sabe bem o que inventaram primeiro, se a doença ou o fármaco!) - despoletou a gargalhada geral. Mais uma vez, a Dª Gertrudes tinha provocado o delírio total do tasco!
Muitos dos bêbedos frequentadores daquele espaço, genuínos teimosos em adiar o pedido de reforma de vinolentos inveterados, regozijaram-se com as notícias vindas que davam conta dos castigos do Hulk e Sapunaru. Ouviram-se brindes de canecas e copos cheios de vinho, e, entre sorrisos mais ou menos desdentados, poucos eram os que não deixavam transparecer a enorme satisfação que lhes corria na alma. Ainda entrei em confrontação verbal com dois dos alcoólatras que festejavam efusivamente as punições aplicadas pelo Sr. Ricardo Bosta, mas, os imensos perdigotos projectados na minha direcção, impeliram a continuação de acesa discussão. Foi, então, que chegou o grande Gervásio Nemésio, o maior filosofo contemporâneo e poeta não parnasianista de todos os tempos da supra citada taberna (e quiçá, do Bairro das Virgens Perdidas). Aproveitei a chegada de tão ilustre cliente do escondidinho e dirigi-me em sua direcção, de forma a socializar com o maior vulto vivo da poesia não parnasianista. Era óptima a oportunidade, para num 2 em 1 típico de Shampoo de marca Head and Shoulders, colocar teorias filosóficas e poesia em dia.
Quando esse programa passou na televisão, encontrava-me na Tasca do Escondidinho a petiscar e a tertuliar com alguns velhos alcoólicos conhecidos. As tertúlias do escondidinho são particularmente interessantes, devido à abrangência e á riqueza cultural dos assuntos e temáticas abordados. Nesse dia, debatíamos acaloradamente os efeitos da delegação de parte da nossa soberania à União Europeia, e, outros assuntos, de carácter eminentemente macro-económicos, como por exemplo, os princípios fundamentais do Keinysianismo, as consequências provocadas pelo desaparecimento da política cambial no contexto geo-económico europeu ou o impacto negativo que a reforma prematura da Cicciolina teve na indústria pornográfica. Na altura do começo do programa televisivo, a tertúlia foi prontamente interrompida para que pudéssemos ouvir atentamente as opiniões e pareceres do comentadeiro sulista sobre as sentenças dos incidentes ocorridos no túnel do Galinheiro, a 20 de Dezembro de 2009. A prédica do programa indiciava também que o néscio Demóstenes iria pronunciar-se sobre as explicações premeditadas e devidamente mediatizadas do Sr. Ricardo Bosta, respeitantes ao caso. Todos os que se encontravam no tasco (“inclusivelmente” os ateístas do dogma futeboleiro) estavam ansiosos para ouvirem aquele pateta a dissertar relativamente ao desfecho do caso que abalou o país durante 2 longos e anedóticos meses. No preciso momento, em que o Jorge Chupista se preparava para abocanhar uma mosca, fez-se um estarrecedor silêncio na Tasca digno de ser incluído nas melhores cenas de suspense dos filmes de Hitchcok. Silêncio esse, que apenas foi suspenso por uma brutal eructação (arroto) do Zé Coveiro. Um tremendo burburinho apoderou-se da sala, podendo-se ouvir alguns comentários, ditos em tom jocoso, a abordar o odor imenso e intenso provocado pelos gases bocais expelidos de forma desprevenida e incauta pelo pobre coveiro de profissão. Aquele bafo mal cheiroso, indiciava a ingestão abusiva de alho e álcool. Tratava-se, portanto, de uma combinação explosiva de palatos! O fedor provocado era de tal maneira intenso, que logo o Zé Coveiro ficou isolado a um canto, numa posição claramente anti-socialite. A Dona Gerturdes, cozinheira afamada da tasca, viu naquela situação, a oportunidade para estrear o stock de máscaras faciais anti-gripe suína (a/h1n1), previamente adquiridas ao vizinho farmacêutico, o Sr. Dr. Toni dos Prozacs. A boa disposição da Dona Gertrudes, faça sol ou faça chuva, seja noite ou dia, Inverno ou Verão, Domingo ou Segunda, final do mês ou início do mês, com um copito a mais ou a menos, é rectilínea como uma barra de ferro do Professor Alexandrino. A analogia da eructação com a putativa pandemia - instituída pelos interesses da sempre inovadora indústria farmacêutica, mestre na criação de novas enfermidades e novos fármacos (muitas vezes, nem se sabe bem o que inventaram primeiro, se a doença ou o fármaco!) - despoletou a gargalhada geral. Mais uma vez, a Dª Gertrudes tinha provocado o delírio total do tasco!
Muitos dos bêbedos frequentadores daquele espaço, genuínos teimosos em adiar o pedido de reforma de vinolentos inveterados, regozijaram-se com as notícias vindas que davam conta dos castigos do Hulk e Sapunaru. Ouviram-se brindes de canecas e copos cheios de vinho, e, entre sorrisos mais ou menos desdentados, poucos eram os que não deixavam transparecer a enorme satisfação que lhes corria na alma. Ainda entrei em confrontação verbal com dois dos alcoólatras que festejavam efusivamente as punições aplicadas pelo Sr. Ricardo Bosta, mas, os imensos perdigotos projectados na minha direcção, impeliram a continuação de acesa discussão. Foi, então, que chegou o grande Gervásio Nemésio, o maior filosofo contemporâneo e poeta não parnasianista de todos os tempos da supra citada taberna (e quiçá, do Bairro das Virgens Perdidas). Aproveitei a chegada de tão ilustre cliente do escondidinho e dirigi-me em sua direcção, de forma a socializar com o maior vulto vivo da poesia não parnasianista. Era óptima a oportunidade, para num 2 em 1 típico de Shampoo de marca Head and Shoulders, colocar teorias filosóficas e poesia em dia.
*Tem Continuação
OBS.: Um dos protanistas deste vídeo é o tal comentadeiro de bola Jorge Chupista. O vídeo é elucidativo do grau de boateirice e do nível de conhecimentos futebolísticos que o jorginho possui . A avaliar pelos seus ditos, em 2009, ainda não sabia quem era o Ujfalusi - futebolista da República Checa que apenas contabiliza 78 internacionalizações ao serviço da selecção do seu país. Preferiu fixar a conversa, na higiene, ou melhor, na não higiene e faceta namoradeira do Voz de Bagaço! Atente-se ao nível da conversa. Um must!!!