domingo, 28 de junho de 2009

A Vandologia Vandalística...


Sábado, dia 27 de Junho de 2009


Um dos poucos dias que poderia trazer alguma festividade e alegria, às bandas mouriscanas, foi marcado por actos corajosos de grande bravura, dos soldadinhos chefiados pelo mestre bigodeiro James Pirelli.
Na Academia do Sportingue, estava tudo (mal) preparado para o grande dérbi mourisco infantil, que decidiria o nouvel campione. Felizmente ou infelizmente, os dirigentes desportivos da Mouraria, são de um amadorismo intoleravelmente intolerável. Quando um qualquer clube, recebe no seu recinto a agremiação pardalisca, deve (ou deveria) ter cuidados requadruplicados. Recepcionar os Bois sem Nome com eficácia, é uma tarefa que exige enorme organização, e sintonia, entre as forças militares e os responsáveis do recinto desportivo anfitrião. No entanto, parece que esse facto, foi totalmente esquecido pelos dirigentes lagarticheiros. Esquecimento esse, que originou cenas lindíssimas e de uma beleza bélica extraordinária, no local do referido dérbi infantil. Tudo terá começado, quando os Bois Vândalos invadiram a Academia Alcocheteira, numa altura em que a partida já decorria há algum tempo (nestas coisas o que menos interessa é ver a bola…). Munidos de buldozzers (nenhum era o James Pirelli…), canhões pedregulheiros, metralhadoras, tochas, magnuns calibre amêndoas, granadas estomacais peideiras, e outros artefactos belicosos, conseguiram instalar o pânico e a confusão, nos outros mourecozitos que por lá se encontravam. Segundo a mérdia luseira, os espectadores foram obrigados a refugiarem-se no campo, provocando a interrupção do jogo entre as duas equipas de infantis. No calor da tarde (não confundir com o calor da noite…) emotiva, entrou também em cena, a claque das lagartichas, que contra-atacou de forma brilhante, as ofensivas de que era alvo – para isso, utilizou a ultra conhecida estratégia militar napoleónica : “se me mandares um pedregulho, eu mandar-te-ei dois ou três”. O foguetório, com direito a show-off pirotécnico, continuava lindo, até as cavalgaduras da Guarda, decidirem pôr termo àquele espectáculo inolvidável. Apesar disso, o Show must go off, porque alguma (ou algumas) cabeça iluminada achou que o jogo não tinha as condições necessárias para ser realizado! Quem diria?!?!
As batalhas violentamente travadas, apenas provocaram ferimentos em dois adeptos, alguns veículos albarroados e o adiamento do encontro. Este episódio DEVE-NOS PREOCUPAR A TODOS, pois, tanta pirotecnia não pode ter tão poucos feridos. Para ser considerado um acto vândalo eficaz, teria que haver mais cabeças, pernas e braços partidos. Soube a pouco... .
Talvez a logística vandalística dos Bois Bermelhos, não tenha sido a melhor, pois testemunhas do acontecimento, confidenciaram-me que alguns dos elementos invasores, estavam desprovidos de metralhadoras, usando em sua substituição, simples facalhões de mato. Algo a rever pelos organizadores vandalísticos dos Bois sem Nome. Desde há muito, que os considero os Super-Sumo da vandologia luseira e espero por isso, que estas pequenas falhas e percalços, não sejam impeditivos de os tornar “cada bez mais grandes” na arte de bem vandalizar.Para terminar, quero referir que ainda não ouvi nenhum vandólogo a teorizar sobre o assunto… . Se fosse a claque do Pintolakis Coustanis, já haveria uns não sei quantos energúmenos, a apelar castigos mil para o FCPORTO. Quão diferente é o tratamento dado a estes dois reinos…. .

3 comentários:

Anônimo disse...

Azeiteiro continuas a escrever mal e a dizer só mentiras. São bimbos como tu que fazem deste pais uma vergonha.

Benfica Sempre disse...

Tens que ir ao oftalmologista. De mês a mês faz um exame de rotina aos olhos e não esqueças o do cu.
Vê bem as imagens na Tv. Quem começou a atirar pedras foi a claque do Sporting. A claque do Benfica apenas reagiu às provocações.

Anônimo disse...

Até parece k os tripeiros n fazem o mesmo ou pior