segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Bye Bye Jisualdo Pireira (parte 2)...

Passado o jogo e o resultado negativo contra os periquitos, nada melhor do que receber o último classificado da Liga Bejecas (na altura o Rio Ave). Pensei eu de que, seria um bom jogo para recuperar as confianças perdidas no Dragone. Enganei-me mais uma vez, pois o Sr. Prof. Jisualdo Pireira fez tudo (ou quase tudo) para me contrariar! Tudo fez para empatar este jogo, relativo à jornada 18 da liga Bejecas. Com apenas um ponto de distância sobre o 2º classificado, não era (nem será durante algum tempo…) a melhor altura para fazer descansar alguns titulares, e muito menos, para efectuar experiências einsteinianas, como aquela de acabar o jogo, com o Nando e o Marianez, nas laterais defensivas.
Quando já todos os tripeiros conbictus e não conbictus, estavam resignados e agastados com o quase certo empate contra o Rio Ave, eis que surge o Super-Amigo e jogador-armasecreta-fetiche do Professor ( El Tecla) a marcar dois golitos. Neste Match, o Farias conseguiu ser o herói principal da vitória, e também, o salvador do Professor Jisualdo Pireira, pois poupou-o de mais uma carrada de apupos e assobiadelas, que lhe estavam carinhosamente destinados, no final dos 90 minutos. O El Tecla foi muito seu amigo Professor… .
Cagadas atrás de cagadas (caros leitores, desculpem-me a expressão, mas é a que melhor define as tácticas e os actos de gestão do Master Jisualdo), e cada vez menos, consigo entender as (in)coerências das opções do nosso Mister e Master Jisualdo Pireira. Mesmo depois do bom jogo do Farias, continuo a pensar que o Taruk e o Adrianóide, são infinitamente superiores ao El Tecla e ao Marianez. E, apesar das vitórias contra o Rio Ave e o Paços de Ferreira, a minha opinião mantém-se: é cada vez mais difícil, penoso, entediante, e sonolento , ver um jogo do nosso clube. Talvez por isso, quando o FCPORTO joga, prefiro adormecer no meu belo e cómodo sofá, do que o fazer numa qualquer cadeirita de plástico do Dragone. O “Tripeiro Seat” tem inúmeras vantagens: não se apanha chuva, nem “rabanadas de bento” e frio no trombilo; tem garagem individual; é muitíssimo confortável; super-económico; está equipado com uma TV XPTO da marca SEMSUNGA; e por último, a melhor das vantagens - quando estiver quase a adormecer, sempre posso mudar o panorama visual e rapidamente animar-me, vendo as bundonas mais gostosonas do brasiuuu, desfilando num qualquer sambodrómo (são autênticos viagras naturais anti-sonolência) – tudo isto, à distância de um simples clique, no controlo remoto; Depois das últimas exibições do FCPORTO, o melhor é reservarem e encomendarem o vosso “Tripeiro Seat”, até ao final da temporada.
Bem sei, que em termos de treinador, os clubes da Mouritânia estão bem piores, mas, com o mal desses, posso eu bem e até me divirto bastante! E, se olharmos para as restantes equipas da Liga Bejecas, facilmente constatamos que o panorama não é melhor, pois a teoria e a prática científica, da metodologia psicossomática da táctica futeboleira, anda pelos caminhos da camiãozada geral. Exceptuando a Académica e o Paços de Ferreira (e também o Braga), tudo o resto é de uma mediocridade inacreditável! Gosto imenso do futebol ofensivo e atrevido praticado por estas duas equipas, e espero que isso, não seja motivo para descerem de divisão. São treinadores e equipas como estas, que fazem falta à nossa liga. Só com futebol de ataque, é que se pode elevar a média das assistências dos estádios luseiros e trazer maior espectacularidade à Liga Bejecas.
A título de curiosidade, diga-se, que a 1ª táctica de futebol, foi usada pelo Bolton Wanderers, em 1880: 1-1-8 (um defesa, um centro-campista e 8 atacantes). Nos primórdios do futebol, privilegiava-se sempre, o objectivo do jogo: marcar mais golos do que a equipa adversária, durante o tempo de jogo (tão simples quanto isto!). A teoria da evolução tacticiana futebolesca, revela-nos actualmente, um futebol com uma táctica idêntica à do Bolton Wanderers, só que invertida: agora utiliza-se o 8-1-1. E qualquer dia, veremos em prática a táctica do 10-0. Até simpatizaria com esta táctica (10-0), se o futebol passasse a ser jogado sem balizas… . Sou daqueles tripeiros, que não consegue entender a piada de um jogo de futebol sem golos. O que eu gosto mesmo, é de ver futebol ofensivo, com imensos golos e oportunidades. Por estas e outras razões, sinto cada vez mais, saudades, das tácticas do Bobby Robson e do holandês maluco. Sou também, dos que prefiro ganhar dois jogos e perder 4 (a jogar bem), do que empatar 6. Lembram-se do jogo contra o Artmedia em casa? Foi tão somente, um dos melhores jogos que vi… .
Voltando ao plano interno do nosso clube, quero referir mais uma vez, que começo a não ter paciência, para ver estes treinadorzecos mourecos de 5ª categoria, a tornarem-se vitoriosos e a enriquecerem o seu currículo, à custa do maior órgão de soberania do majestoso reino da Tripalândia – o FCPORTO. Pior do que ganharem títulos às nossas custas, é assistir à metamorfose que lhes acontece, quando chegam ao mais vitorioso de todos os clubes da galáxia. Chegam apenas com a carta de recomendação do Pardalinhos da Rambóia (e às vezes do nosso espiaum particular…), e quando aparecem as 1ªs vitórias, o discurso mansinho, humilde, com trejeitos envergonhados e tímidos de quem não está habituado aquele nível de grandeza, metamorfoseia-se, como se tratasse, da transformação de uma lagarta pegajosa e nojenta, numa bela borboleta, terrivelmente vaidosa, presunçosa, ranhosa, e com tiques de vedete internacional. Assim foi com o Engenheiro Santinho, o José Mourisco, o Prof. Jisualdo Pireira, etc .
Para terminar, quero apenas dizer o seguinte: independentemente dos títulos que venhamos a ganhar esta época, espero no fim da mesma, poder dizer - Bye Bye Jisualdo Pireira… .

domingo, 22 de fevereiro de 2009

By Caniche...

E a frase da semana passada foi...

"O meu irmão está no clube errado."

By Caniche in JN (20\02\2009)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Bye Bye Jisualdo Pireira (parte 1)...


Já não falava no cromo do nosso treinador, há algum tempo, mas, depois de tantas borradas e experiências tácticas, “Mind Games Jisualdeiros” completamente descabidos, e jogos absolutamente sofríveis, decidi exteriorizar tudo o que me vai na alma, sobre o Mouro mais Tripeiro da actualidade – o Prof. Jisualdo Pireira.
Estas últimas exibições do FCPORTO, têm-me deixado à beira de um ataque de nervos, e nem os Trifene 200 (passe a publicidade…), conseguem-me acalmar. Como foi possível, não termos ganho ao Pardalinhos Mouriscanos?!?! A explicação, só pode residir, nos neurónios (se os tiver...) do Professô Jisualdo Pireira. Qualquer equipa de futebol, dá enormes cabazadas a essa agremiação, e nós, apenas conseguimos arrancar um empate a 1 bola, no Estádio do Dragone ?!?! Ainda por cima, o nosso golo resultou de um penálte “dubidoso” (mérdia luseira dixit), assinalado pelo mais famoso gatuno sarraceno: o sócio nº 34567 do Pardalinhos Mouriscanos. Claro está, que logo a Mérdia Luseira e o senhor do bigode farpalhudo (capangas incluídos), trataram de empolar as dúvidas desse penálte, afirmando desconbictamente, não conseguirem encontrar explicações para o sucedido. Disseram eles, que um sarraceno de verdade, nunca marcaria penálte contra a agremiação do regime Bermelho! Então, o Epá Amarelo desvia o Lisandro com o braço, e não é penálte?!?! A única dúvida do tripeiro conbictu, é, se foi penálte ou pontapé-livre directo na grande área, a favor da equipa atacante. Ou seria um castigo máximo a favor do FCPORTO? O certo, é que aquele castigo máximo, fez regurgitar todos os fantasmas e espíritos do (a)Pito D`Oiro, através dos ditotes habituais, dos defensores do anti-sistema, e da “berdade” desportiva (subentenda-se berdade desportiva, por vitórias das agremiações da Mouritânia). Pena foi, que tanto o sócio nº34567 dos pardais, como a mérdia sarracena, tenham branqueado o penálte sobre o Lucho (nesse não há dúvidas nenhumas). Alguns jornaleiros e tribunais de gatunos, enalteceram o enorme fair-play do El Comandante (não se deixando cair, ao bom estilo Joanino Pintesco), para justificar a não assinalação do Penálte, ou se preferirem, do pontapé-livre directo, na grande área Pardalisca. Parece que o Lucho era o árbitro desse jogo, e só a ele coube a responsabilidade, da não marcação, do penálte que sofreu!!! É caso para dizer ao Lucho, o seguinte: opá, da próxima vez, não sejas tão anjinho!
Se este penálte (cometido sobre o nosso capitão), tivesse sido marcado, o FCPORTO teria enormes probabilidades de ser o 1º clube a adiantar-se no marcador, e depois, gostava de ver o autocarro pardalisca a empatar. Nem com 3 motores lá ia… .
Relativamente às patadas de karate efectuadas pelos Sidnão e Dabide, não posso concordar com o que foi dito e escrito pela maioria dos jornaleiros. Nenhum dos dois lances, é motivo para a exibição do cartão vermelho. Foram golpes genialmente aplicados (koshi e Sokuto), demonstrativos de uma técnica apuradíssima, só ao alcance dos melhores karatecas mundiais. Por isso, sou da opinião, que nestes dois lances, deveriam ter sido atribuídos os respectivos cinturões negros aos dois atletas dos periquitos.
Peripécias nojentas à parte, vamos ao assunto que dá origem ao título deste texto. Depois do piquenique que fizemos na Mouritânia, onde trocámos os rissóis e as sandes de leitão, pelas coxinhas de leão do alfa pendular, tinha expectativas redobradas para ver o FCPORTO, na sua máxima força e frescura físicas, nas jornadas subsequentes. Expectativas goradas. Contra o Pardalinhos Mouriscanos (uma das piores equipas da taça Uéfia), fomos incapazes de criar verdadeiras oportunidades de golo – fomos quase sempre, uma presa fácil demais, para os mancos matulões do sector da marcha-atrás recuada, do Camião TIR bermelho.
No decorrer do jogo citado (FCPORTO-Pardalinhos Mouriscanos), quando precisámos de dar a volta ao resultado negativo, sabem a quem se socorreu, o ilustre doutorado em empatologia? À receita de sempre… . Quando o FCPORTO está empatado ou a perder, o Prof. Jisualdo Pireira lança invariavelmente os seus jogadores-armassecretas-fetiches: Marianez e El Tecla. São o tipo de jogadores que não dão volta a coisa nenhuma, a não ser a eles próprios. Enfim… .