segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uma questão de doping...



Depois de mais uma jornada gloriosa do nosso não menos glorioso FCPORTO, na qual presenteámos o Villareal com una manita de goles, dispus-me a efectuar uma visita de médico a alguns blogs de analfabrutos mouros. O resultado de 5-1 alcançado no Estádio do Dragão perante um adversário de tanta qualidade ( nuestros hermanos apelidam o actual Villareal de Mini-Barcelona / Barcelona 2), não deveria deixar margens para quaisquer tipo de dúvidas ou ressabiamentos. O FCPORTO venceu com goleada à moda antiga e convenceu. Foi uma exibição de gala em plenas meias-finais da Europe League. Afundámos o Submarino amarelo com 5 torpedos made in fábrica do Pinto da Costa.
Na primeira parte, o villareal foi ligeiramente superior ao FCPORTO, e através da quádrupla Carzola- Cani- Rossi- Nilmar criou alguns contra-ataques bem gizados que exploraram sobremaneira o descompensado flanco esquerdo dragoniano. Com Fernando amarelado desde muito cedo (fazia as compensações do lado esquerdo da defesa do FCPORTO), e com Álvaro Pereira determinado em bater o recorde mundial dos 50 metros com barreiras, não foi de estranhar que o villareal tivesse escolhido a alameda canhota para contra-atacar. Após 2 ou 3 contra-ataques perigosos, o Villareal chegou merecidamente ao 0-1, no minuto 45. Com aquele golo, obtido numa fase crucial da partida, e com o acerto defensivo demonstrado pela equipa visitante, o Villareal parecia estar com um pé na final da Europe League. Mas, refira-se, ao contrário da táctica defensiva (hirta e estática) delineada pelo Sr. Zé Mourão para o jogo relativo à meia-final da Liguilla del Milione (Clube do Zé Mourão vs Barcelona), o FCPORTO do puto ruivo portista entrou em campo a todo o gás, com muchas ganas de vencer, exercendo uma pressão alta sufocante com e sem bola. Enquanto Mourão e o seu Real Merdilla queriam vencer o Barcelona tentando praticar um catenaccio melhor do que o original, ”arriscando”marcar um golito com meia oportunidade, com ¼ de oportunidade ou até mesmo com dois ou três milagres da sagrada virgem Maria, o FCPORTO de Villas Boas quis vencer o Villareal através de pressing, posse de bola, e ataque continuado. Dessa forma o FCPORTO tentou não só conceber oportunidades de golo como pretendeu aniquilar o processo de construção de jogo do adversário, onde manifestamente são fortes - facto facilmente comprovado através da verificação das percentagens elevadas de posse de bola que o Mini-Barcelona apresenta nos seus jogos. Neste jogo (e em muitos outros), Villas Boas seguiu o adágio “a melhor defesa é o ataque!”, enquanto Mourão insiste em querer transformar a sabedoria popular para algo do género: a defesa é o melhor ataque. – Vade Retro Satanas Mourão! Espero e desejo que a Uéfia e demais organismos que tutelam o futebol exorcizem de vez os espíritos malignos e as obsessões demoníacas defensivas do Zé Moirato.
Voltando à memorável partida FCPORTO-Villareal. A segunda parte iniciou-se, e o FCPORTO dispôs-se ainda mais a tomar conta do jogo e a atacar a baliza do adversário. O almejo pelo golo era tanto, que parecia que a conquista daquela vitória estava para a equipa como coca-colas fresquinhas, com 3 pedrinhas de gelo e rodelinhas de limão, estão para um “pastor” de Dromedários do deserto do Sahara. Com toda a naturalidade o 1-1 chegou aos 50 minutos - Penálte sobre o Falcão que o próprio haveria de converter. Aos 62 minutos, mais segundo menos segundo, Guarin numa jogada individual à CR7 fez o 2-1. A partir daí, o Villareal não mais foi o mesmo. A viravolta no resultado deixou os amarelitos psíquica e animicamente de rastos – pareciam os canários do Vale do Tejo. Como não há dois sem três, as coordenadas certeiras 12-H » 9-F, trataram de fazer o 3-1. Nem com substituições ou meias substituições o Vilareal conseguia sair do sufoco azul e branco, e do 3-1 ao 4-1 distaram apenas 6 minutos – as coordenadas foram: 6-G » 9-F. O poker de Falcão aos 90 minutos foi a cereja no topo do bolo. Resultado final : 5-1 e uma exibição de encher o olhão de olheiros, jornalistas, e adeptos de bom futebol. Esta exibição estrondosa foi elogiada pelo mundo todo. Jornais desportivos como o As, Marca, La Gazzeta dello Sport, Gazeta Esportiva, Jornal dos desportos, Sport Bild, Diario Deportes, Super Deporte, El Mundo Deportivo, L` Equipe, Voetbal International, Tutto Sport, Corriere dello Sport, etc, etc, etc, não foram parcos nos elogios ao FCPORTO. A exibição foi tão categórica, que até Juan Garrido , o comandante do Submarino Amarelo, proferiu as seguintes declarações: “Não podíamos pensar que, com apenas um golo, estava resolvido. Na segunda parte, passámos da hipótese de fazer o 0-2 ao 1-1. Com essa jogada, desapareceram todas as nossas virtudes e surgiram as do FC Porto. A partir daí, vimos o melhor FC Porto. Foram buscar todo o repertório; Exibiram as suas maiores virtudes e, com elas, fizeram cinco golos. Nós fizemos apenas um. A partir da jogada do 1-1, entrámos num período de voracidade em que o FC Porto mostrou a sua velocidade, a sua força, a sua potência, o seu físico, os seus cabeceamentos, muitas coisas que são virtudes da equipa".
O mundo todo viu que fomos muito superiores ao Villareal, excepção feita aos mouros ceguetas ressabiados, que só sabem explicar as vitórias do FCPORTO com atoardas que têm tanto de imbecil como de idiota. Como estava em causa um jogo internacional, não podiam dizer que ganhámos com os erros comprados dos gatunos de preto. Trataram então de reformular uma desculpa bem mais requintada: o FCPORTO ganhou porque ao intervalo o Dr. Puga injectou doses maciças de chá de efedrina nas veias dos jogadores-dragões (qual Dr. Josef Mengele, qual quê,...o Dr. Puga é que percebe do assunto!). Ao ler esta imbecilidade, perguntei-me logo: será que o chá do departamento de curandeiros e mezinheiros do Pardalinhos Mouriscanos não é tão bom como o nosso? E, porque será que o chá das gaivotas tem efeito apenas nos primeiros 45 minutos!?! As segundas partes do Pardalinhos Mouriscanos contra os Castores, Braga e Olhanense, do ponto de vista físico e exibicional foram no mínimo anedóticas. E, pior, esta "lacuna bioquímica" estende-se às outras modalidades da Associação de Depenados da Mouritânia. Ainda este fim-de-semana, perderam a final do campeonato de voleibol para o Fonte Bastardo, e a equipa de futsal perdeu contra o Montelsilvano por concludentes 3-0 (meia final da Uéfia Futsal Cup; no jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares, o Pardalinhos Mouriscanos perdeu contra uma equipa do Cazaquistão!!!). Parece que qualquer equipa (de qualquer modalidade) tem chás bem melhores do que aqueles que são elaborados no Laboratório Químico do Galinheiro. Até admito que não deve ser fácil para os mouros ver o Pardalinhos Mouriscanos perder constantemente, mas daí a inventarem desculpas fantasiosas e mirabolantes dignas de um ficcionista com problemas psiquiátricos, vai lá vai... . Mesmo que o chá dos canários fosse dos bons, seria impossível colocar o Esquerdozo, o Carlos Maluquins, o Sidnão, o Ayrton sem Senna, o Filipinho Menezes, o Aimanco, o Sabidola, ou o Jararaca, a correrem como Hulks, a voarem como falcões, ou a terem físicos tão imponentes como o do apache Guarin. Por muito e bom chá que dêem aos urubus do Galinheiro, nunca conseguirão fazer deles Maradonas, Pelés ou Messis. Se assim não fosse até o Tripeiro Conbictu poderia ser jogador da bola. Infelizmente ou felizmente (depende das perspectivas) o melhor chazinho só se encontra disponível em determinadas versões de ADN.

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