Nem todos os Mouros são seguidores do Nojismo...

Corria o ano de 2008 (ainda corre...), quando foi fundada a mais recente doutrina ideológica da Mouritânia. Para ser mais preciso, foi no dia 9 de Novembro de 2008, que Paulinho do Risco ao Meio, fundou o Nojismo. Para conseguir explicar o inexplicável e branquear as tácticas losangueiras e os seus castigos ditatoriais, proferiu na conferência de imprensa, após o jogo Sportingue-FCPORTO, os princípios que servirão de base a esta Doutrina. Ficámos a saber (entre outras coisas) que o(s) culpado(s)-mor dos maus jogos do Sportingue e das derrotas, são os tipos do (a)Pito. Por isso, há que assobiar os gatunos, linchá-los ou em casos extremos atirá-los aos leões enraivecidos e ávidos de vitórias, tal como era feito nas arenas do Império Romano, onde largavam os Gladiadores às feras.
Os gatunos de hoje, podem ser equiparados aos Gladiadores, pois os objectivos de uns e outros são idênticos na sua essência. Foram e são treinados para os “combates” na arena, de modo a entreterem os habitantes do Império Romano e da Província da Mouritânia. Estas lutas titânicas e desiguais, faziam parte da política de pão e circo instituída no Império Romano, que tinha como finalidade principal, amenizar a revolta dos romanos com os problemas sociais. Tal e qual o que se passa hoje na Mouritânia. O Nojismo fundamentou-se no “Romanismo”. Os gatunos são o Pão e Circo dos Mouros, que servem de “bodes expiatórios”, para explicarem a constância e o hábito das derrotas dos Grupos Desportivos nascidos na Al-Ushbuna. O pão e circo da Mouritânia, serve para explicar quase tudo, amenizando dessa forma os adeptos ceguetas furiosos e exasperados por vitórias. Para os Mouros, o sucesso futeboleiro reside na (in)competência dos homens do (a)Pito. Quando surgem gatunos, que são aplaudidos, aclamados, ovacionados de pé ou ouvem palavras de incentivo nas arenas como “BIS” “BIS”, logo passam a heróis dos Sarracenos. Um gatuno herói é sinónimo de empates e algumas vitórias para os clubezecos do Terreiro do Paço.
Hoje conhecemos imensos heróis sarracenos, como o Pedro Pardalença, O Mourão Paixão, o Elmano Diabinho, o Soldadinho Henriques,…, que podem também ser considerados activos intangíveis dos clubes de Al-Caralhy-Mossad. São os heróis do Nojismo.
E como se sabe, quase todos os habitantes da Mouritânia são seguidores fieis e fundamentalistas fanáticos do Nojismo. Se as agremiações deles perdem, a desculpa apresentada é a mesma de sempre: (a)Pito D`Oiro e a actuação dos Gatunos. Felizmente nem todos os mouriscos são cegos iletrados e iliterados. Existem algumas excepções, como o Valete, que tem uma visão bem realista do actual estado do futebol Mourês. O vídeo em baixo (vídeo da autoria de Valete), demonstra exactamente o que acabei de dizer. Através da música e de uma forma bem divertida, o Valete expõe a nu (e vestido), todos os reais problemas de que padece o fundador do Nojismo.

Observação: Se a raça tripeira, fosse como estes devotos do Nojismo, diríamos hoje que tínhamos empatado contra o Marítimo, por causa do (a)Pito D`Oiro e dos palermas dos apitadores. Mas como somos gente civilizada, sabemos estar nas derrotas e nas vitórias com o mesmo Fair-Play. Se ontem empatámos, foi por termos sido demasiado perdulários e porque o Marítimo apresentou um bom jogo defensivo, sabendo ocupar de forma inteligente e equilibrada as zonas onde normalmente o FCPORTO cria mais desequilíbrios (passe o despleonasmo).