segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O novo autocarro dos pardais...


DADOS TÉCNICOS DO AUTOCARRO PARDALISCA

Marca: Quiquinho Roseiral.
Modelo: Defender massivamente com todos os cavalos possíveis dentro da grande área pardaleira.
Motor: DH32D532 de 20,1 Litros, com 35 cavalos (descontando o Rui Magotes, o Chéu, o James Pirelli e o Chalanix).
Transmissão: de comando automático ou sequencial, com 0 velocidades para a frente e 11 marcha-atrás (por via das dúvidas, o Quiquinho Roseiral já mandou colocar mais 11 marcha-atrás).
Travões de serviço: NA–Nunca atacar, mesmo que possam ter condições para o fazer.
Retardador atacante com velocidade de Marcha-atrás constante
Suspensão: Totalmente pneumática.
Nº de eixos: 10 eixos mais o Quinzito Frangalhotes.
Pneus: fornecidos pelo Luís dos Pneus. Tanto podem ser Michelin, Bridgestone, Firestone ou Pirelli - tudo depende dos stocks… .
Peso Bruto: 35 cavalos * 100 kgs (peso máximo)

O novo autocarro do Pardalinhos Mouriscanos época 2007/2008, já foi apresentado há algum tempo, mais concretamente no jogo Rio Ave - Pardalinhos Mouriscanos da 1ª jornada da Liga Bejecas, mas, por essa altura, ainda não tinham sidos revelados os pormenores, que podem fazer dele, um caso sério de Catenaccio Rodoviário. No entanto, nesse jogo, já foi possível conhecer ligeiramente o veículo que irá transportar a equipa principal do clube de Recreio Al Mouhral.
Como podem verificar, na foto em anexo, o referido autocarro tem refrigeração natural e possui manjedouras próprias para todos os cavalos, incluindo o Cabeça de Melaum (a manjedoura mais alta é a dele…). Nada foi esquecido, neste veículo de transporte de cavalos arábicos, que tem o objectivo máximo de engrenar aleatoriamente os rolamentos da caixa de marcha atrás defensiva. Eis então, o nouvel autocarro da Agremiação Al-Mouhral Pardaliscas Sarracenas. Depois dos autocarros do Allenatore de Calcio Trapalhoni (era um mestre na arte de construir belos autocarros), Engenheiro Santinho e Zeze di Camacho, temos agora o do Mestre-mor da engenharia mecânica, quântica e física – o autocarro do Quiquinho Roseiral.
Em Guimarães, vimos o verdadeiro Autocarro dos Mouros a funcionar. Que maquinão! Aquilo sim, é que são transições defesa-defesa; meio campo - defesa; defesa - guarda-Redes. Vós reparastes, na forma imóvel (mas bem hirta) como o clube de recreio tentava sair da sua pequena área? Dinâmica defensiva, força defensiva, sacrifício defensivo, empenho defensivo, são características marcantes deste novo autocarro pardalista, que se destaca pela sua simplicidade nos processos defensivos. Pontapé para a bancada, para o ar, na relva, no adversário, nas bebidas energéticas , etc . O princípio é defender bem para depois defender ainda melhor. O bloco (subentenda-se por autocarro) deve recuar tanto quanto seja possível. Ou seja, deve jogar sempre mais perto da sua própria área e baliza do que das adversárias. A distância entre a linha defensiva e a linha do meio-campo, nunca pode distanciar-se mais de 50/60 cm. O sentido posicional estático-defensivo, à zona, não pode nunca ser esquecido.
Muitos de vós, também se devem interrogar sobre como foi possível os Mouriscos marcarem dois golos ao Bitória?!? A explicação está na rabona do melhor cliente dos curandeiros Bermelhos, na rapidez do Tosco da Suazilândia (é o típico jogador, que, em 12 oportunidades marca um golo…) e no equívoco do Sidnão (teima em dar cabeçadas na área errada).
Defesa é a palavra de ordem dos pardais. Ao que parece, as palavras mais pronunciadas nos treinos do Pardalinhos Mouriscanos são: defesa e autocarro. Não serão por isso de estranhar, as críticas constantes de Quiquinho Roseiral a Carlos Maluquins. Ao que consta, este cavalo tem sido muito criticado e repreendido pelo Roseiral, por ter marcado vários golos nos treinos dos Mouros. O metodólogo da arte defensiva, quer que o Maluquins defenda mais em detrimento dos remates à baliza adversária. Quiquinho Roseiral defende que a eficácia deste belo auto-bus é directamente proporcional à aquisição dos melhores cavalos. Para colocar em prática o exposto, são precisos cavalos que saibam de forma precisa, dura e sarrafeira, pontapear bolas para fora do estádio ou apenas aplicar golpes cirúrgicos de Ai-Ki-Ti-Vou-Às-Canelas nos jogadores da equipa contrária.
Resumindo, deve entender-se por autocarro pardalisca, a forma como o clube de recreio defende de forma atrapalhada, atabalhoada e aleatória, os ataques dos clubes adversários.
Observação: Não é de estranhar, que a maioria dos clubes da Liga Bejecas repliquem ou imitem o modelo de autocarro mouro.

4 comentários:

Anônimo disse...

L-E-I-X-Õ-E-S

L-E-I-X-Õ-E-S

L-E-I-X-Õ-E-S

L-E-I-X-Õ-E-S

L-E-I-X-Õ-E-S

L-E-I-X-Õ-E-S

Tripeiro de merda escreve sobre o FC dos Porcos.

Ladrao de Jeropiga disse...

Amigo anónimo enganou-se: é GA-LA-TA-SA-RAY. Repita e diga lá: GA-LA-TA-SA-RAY

Anônimo disse...

Tripeiro-conbictu-corrupto-assumido:
N A V A L
N A V A L
N A V A L

Queres mais? o bufas que te dê!

Ladrao de Jeropiga disse...

Eu quero é o vosso auto-bus...ganda maquinão!