Olympiakos -5 Autocarro do pardalinhos -1 (27/11/2008)

Correu mal a viagem do Pardalinhos até à Grécia. Quando tudo e todos os ceguetas sarracenos, esperavam mais uma exibição olimpesca do seu auto-bus, eis que surge o impensável: o olympiakos depois de estar a ganhar por 4-1 ao intervalo, só conseguiu marcar um golo, na 2º parte! Foi uma prestação medíocre da equipa do Olympiakos, frente a um auto-carro, com cavalos bem mansinhos e com o motor completamente (en)gripado. O Quinzito Frangalhotes, demonstrou novamente, uma invulgar apetência, para efectuar agachamentos, no fundo das suas desprotegidas, desamparadas e abandonadas redes.
Mas, com tantas facilidades e contra um adversário amador, que compete nos regionais da Mouritânia, impunha-se da parte do Olympiakos, um outro tipo de atitude. Aos gregos, exigia-se maior profissionalismo e maior acutilância ofensiva, num jogo em que o desequilíbrio entre os dois adversários era evidente e indiscutível, tanto no plano teórico como no prático.
Na 1ª parte, os golos dos gregos sucediam-se ao ritmo dos cânticos das claques do Olympiakos. Eu assiti a este jogo, no meio da claque Olimpiaquense (de forma espiritual), e também eu, dancei, cantei e comemorei, de forma efusiva e ostensiva, todos os golos dos verdadeiros deuses futeboleiros do Olimpo. A cada golo do Olympiakos, seguiam-se umas goladas de Ouzo, que tornavam ainda mais divertidos os meus festejos e os da claque referida. No final da 1ª parte, estava completamente embriagado, à espera que a 2ª fosse ainda melhor, trazendo-me o estado máximo de Nirvana ou em alternativa, o coma alcoólico. Para minha total frustração e decepção (e para os adeptos do olimpiakos e Tripeiros Conbictus), tal não veio a suceder, devido à forma apática, desinteressada e arrogante, como a equipa de Atenas abordou os segundos 45 minutos, deste Match da Uéfia.
Segundo algumas afirmações, que consegui descortinar de alguns elementos da torcida do Olympiakos, a equipa da casa, estava a poupar-se para jogos com equipas a sério. Este jogo, serviria somente, para o treinador Ernesto Valeverde retirar algumas ilações das variadíssimas experiências que pôde colocar em pratica neste jogo e para poupar alguns jogadores. A 2ª parte desenrolou-se em ritmo de treino... .
Lá para os lados da Mouraria, depois dos brilhantes resultados e correspondentes exibições da agremiação que possui a maior gaiola do Reino da Mouritânia (mérdia luseira dixit), os pitosgas mouriscanos, continuam a endeusar os seus fantásticos mancos, equipa técnica e dirigentes pardaleiros.
É pena, que na Europa, não haja um (a)Pito D`Oiro, para assim, o nosso espiaum James Pirelli, desculpar-se com este argumento, as derrotas constantes, normais e naturais, a nível Ibérico e Supra-Ibérico. Para qualquer mourito, um pedido de desculpas ou as declarações inflamadas dos dirigentes canários (a insinuarem e a branquearem as suas derrotas bem reais, com pseudo-factos, invenções e conspirações alucinógenas), basta… .
Como disse e muito bem (o James Pirelli), na excelente entrevista que concedeu à SIC (aconselho-vos vivamente o visionamento e ou o “revisionamento” desta entrevista...), se “recuarmos para trás no tempo”, facilmente constatamos que o Pardalinhos há 6/7 anos atrás estava muito pior. Concordo plenamente, com as palavras sapientes deste génio da espionagem e do dirgismo desportivo Luseiro. Este clubezeco, agora, quase consegue ganhar uns torneiozinhos de pré-época, como aquele do Guadiana… .

Observação: para perpetuarmos mais um grande momento do Pardalinhos Mouriscanos, deixo-vos estes dois vídeos.
Para mais tarde recordar… .

Tradução de alguns cânticos da claque olimpiaquense:
Sois uns tristes sarrafeiros
Não jogais nadinha
Nem o Karatesouranis vos salva
Ides ser fortemente enrabiuzados pelo Olympiakos…

Acibaci δύναμη Olympiacos olé!